terça-feira, setembro 26, 2006

Nunca trocaria 7 anos no Tibete por 7 minutos com os Amigos

É nas alturas de maior incerteza que a palavra amigo faz mais sentido. Não é que eles não estejam sempre lá, estão, e nós sabemo-lo. Mas o sentir é tão mais profundo, quanto maior é o turbilhão na nossa cabeça. Escrevo porque me doi a alma, turva-se o sentimento, desvanece a alegria. Sete minutos com os amigos, não resolvem os males do meu mundo. Mas aclaram o meu eu, e soltam a gargalhada, a lágrima e a respiração.
Obrigado por me levarem ao Tibete e mais além...

domingo, setembro 24, 2006

Nunca s'tá

Adoramos fazer planos. Maquinamos tudo até ao ínfimo pormenor. Consultamos a "aura", lemos as estrelas, afastamos os caprinos, enfim...
Na altura de por tudo em prática é que vem o imponderável. Há sempre uma pequena parte que não controlamos. O chamado "Q", a sorte, o vento, a temperatura, ou pior as rasteiras que a vida nos passa. Ganhamos a consciência de que nunca se está preparado para. Nós até tentamos, e a vida, ensina-nos muito. Ó se ensina! Mas por muito saber acumulado que se tenha, chegamos sempre à degradante conclusão, apoiados na "aura" e sob o risinho irritante do caprino que: Nunca se está... Em português corrente: Nunca s'tá.
Esta maquinação prévia, até ajuda a contornar a situação, mas quando não há maquinação e somos apanhados pelo NST. Só nos resta dizer a plenos pulmões: "... Não estava..."
Nota: NST - Nunca s'tá