A transformação é um dado adquirido. Um dia, de tanto passar na Rua do Cabresto, dou de caras com o número 31. Uma porta verde esperança, com janelas que reflectem o azul céu. Uma casa tão composta, bem mais rica que os números vinte. Não tão firme como os quarentas um pouco mais acima.
Nós somos o que herdamos dos genes, e tudo aquilo que vamos recolhendo ao longo da vida.
É nesta recolha que está a ciência da coisa. Por outras palavras BAGAGEM.
O problema surge quando nos colocam "toneladas" de bagagem de uma só vez. O nosso corpo está habituado a ir aumentando o peso, mas de uma forma gradual. Quando recebemos muitas malas ficamos confusos, não sabemos onde arrumar o quê e não nos podemos dar ao luxo de perder algumas delas.
Questão: Então o que fazer?
- Simples... Recorre-se aos amigos. Haverá alguém que nos ajudará a equilibrar a carga. Por vezes até nos levam uma ou duas malas, durante algum tempo, até nos equilibramos.
Por isso meus amigos, sejam amigos.
domingo, novembro 12, 2006
domingo, outubro 22, 2006
A __..-º-..__ M A R
Vejo um mar, vejo ondas
Uma sucessão de águas
Entrelaçadas por flores de espuma
Um mundo de ti
Uma vela acesa num farol
Uma vela rasgada
Num barco à deriva
Uma esperança de ver terra
Brisa que beija as dunas
Dança de juncos e areia
Sopro de vida
Num imenso azul
Sol torrado de Outono
Calor de uma gaivota
Som de uma luz distante
Magia num espelho
Uma sucessão de águas
Entrelaçadas por flores de espuma
Um mundo de ti
Uma vela acesa num farol
Uma vela rasgada
Num barco à deriva
Uma esperança de ver terra
Brisa que beija as dunas
Dança de juncos e areia
Sopro de vida
Num imenso azul
Sol torrado de Outono
Calor de uma gaivota
Som de uma luz distante
Magia num espelho
terça-feira, outubro 17, 2006
quarta-feira, outubro 11, 2006
domingo, outubro 08, 2006
Espera-me
Nas praias que são o rosto branco das amadas mortas
Deixarei que o teu nome se perca repetido
Mas espera-me;
Pois por mais longos que sejam os caminhos eu regresso
Sophia De Mello Breyner Anderson
Deixarei que o teu nome se perca repetido
Mas espera-me;
Pois por mais longos que sejam os caminhos eu regresso
Sophia De Mello Breyner Anderson
quarta-feira, outubro 04, 2006
S 7 E 7 T 7 E
terça-feira, setembro 26, 2006
Nunca trocaria 7 anos no Tibete por 7 minutos com os Amigos
É nas alturas de maior incerteza que a palavra amigo faz mais sentido. Não é que eles não estejam sempre lá, estão, e nós sabemo-lo. Mas o sentir é tão mais profundo, quanto maior é o turbilhão na nossa cabeça. Escrevo porque me doi a alma, turva-se o sentimento, desvanece a alegria. Sete minutos com os amigos, não resolvem os males do meu mundo. Mas aclaram o meu eu, e soltam a gargalhada, a lágrima e a respiração.
Obrigado por me levarem ao Tibete e mais além...
Obrigado por me levarem ao Tibete e mais além...
domingo, setembro 24, 2006
Nunca s'tá
Adoramos fazer planos. Maquinamos tudo até ao ínfimo pormenor. Consultamos a "aura", lemos as estrelas, afastamos os caprinos, enfim...
Na altura de por tudo em prática é que vem o imponderável. Há sempre uma pequena parte que não controlamos. O chamado "Q", a sorte, o vento, a temperatura, ou pior as rasteiras que a vida nos passa. Ganhamos a consciência de que nunca se está preparado para. Nós até tentamos, e a vida, ensina-nos muito. Ó se ensina! Mas por muito saber acumulado que se tenha, chegamos sempre à degradante conclusão, apoiados na "aura" e sob o risinho irritante do caprino que: Nunca se está... Em português corrente: Nunca s'tá.
Esta maquinação prévia, até ajuda a contornar a situação, mas quando não há maquinação e somos apanhados pelo NST. Só nos resta dizer a plenos pulmões: "... Não estava..."
Nota: NST - Nunca s'tá
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